Quero dedicar estas linhas e esta página cheia de recordações.
Amigos sempre presentes nas horas incertas alegrais meus dias que
passam.
Ao abrir a porta vossos olhos meigos encontram os meus.
Vossa cauda abana saudando-me á chegada
E vossos latidos mostram satisfação pela minha presença.
Todos tendes vivido vidas relativamente longas…
Mas tão breves em relação á minha!
Dias felizes vividos em conjunto…
Recordo agora os bons momentos que juntos passámos.
Cada um de vós com sua personalidade própria e bem vincada
Um a um tendes entrado em minha existência
E dela tendes saído, deixando uma imensa saudade
Estou grata porque um dia nossas vidas se cruzaram
E eu decidi que iríeis fazer parte da minha.
E eu decidi que iríeis fazer parte da minha.
O Fiel
O Fiel com a 'Gata'
O Urso, com a mãe Mimi
O meu Boneco
Olhem o Boneco como é lindo
Sua excelência. o Boneco
Companheiro inseparável
Bonito, o meu Boneco
Bem.vindo à boda
O meu segundo Boneco
Parece perguntar: Quem anda aí?
Descanse, Alteza
O meu amigo Luís
Que boa guloseima, Miguel
Que bem me sinto contigo, Pedro
Vamos ao banho
Que frescura
Salta!
Eu sou o Black na cama do Miguel
Entre, faz favor
Que sono, Miguel!
Sai-me daqui, estorvo
Sejam amigos
Isso é meu
Petisco repartido
No conforto do Lar
Passa para cá, dono
Que lindo, o meu Black
Deixa aproveitar, a dona não está a ver
Dá-me um beijo
Últimos dias do Black
A vida já lhe pesa
Para a posteridade
Lindo, sempre
Eu sou o Júnior
Olá, eu sou o Joly
Joly
Meu cão era um vadio
cão rafeiro
Que andava a vaguear
pelo caminho
E se eu assobiava, ele
primeiro
Rosnava..., vindo a mim
devagarinho
Chamava se Joly.
Um dia inteiro
Andei a passear
pelo Alto Minho
E vi-o
acabrunhado num canteiro
Pulguento,
rabugento e sem carinho
Pedi a quem meu
carro conduzia
Que junto a si
parasse pois queria
Comprá-lo a quem
o tinha por direito
E ao dono
perguntei quanto queria
P'lo animal: -É
seu... - Mas que alegria!
E respondi: - Ok,
negócio feito!
José Sepúlveda
Do not disturb
Deseja alguma coisa?
Deixem-me dormir
Hora de dormir na cama dos donos
Esta não é lá grande coisa, mas é minha
Vejam bem estes cães, Joly e Júnior
Catraia
A tua pata branca, essa leveza
'Stendida se lambias minha mão
Guardava para si dor e tristeza
Oculta num sofrido coração
Não sei porquê mas eu tinha a certeza
Que nesse poço lindo de afeição
Tentavas-nos mostrar quanta beleza
Guardavas ante a dor e a aflição
A lazarenta pele, feridas mil,
Corriam-te no corpo e em teu perfil,
A fé num permanente renascer
E eis que o coração não mais resiste
E foi nesse momento em que partiste
Que, triste, eu vi quão fútil é viver!
Olha a Catraia!
Ninguém toca na franga
Quem manda aqui, afinal?
Amigos para sempre
Pose de artista
Como tu cresceste!
Agora, tenho uma companheira...
Olá, eu sou a Garota... Parola
Queremos festinhas...
Eu sou o Tomy---
Gosto tanto de mimo!
Ora , não me ligas...
Assim, gosto!
Minha Dona caçou-me...
Agora, tenho uma companheira...
Olá, eu sou a Garota... Parola
Parola, a
cadelita que, assustada,
Habita na varanda do meu lar
Foi encontrada ali perto da estrada
Atropelada e sem poder andar.
Foi encontrada ali perto da estrada
Atropelada e sem poder andar.
Franzina, de cor branca e acastanhada,
Não sei porque razão, não quer brincar.
As vezes é um tanto desastrada
Mas muito meiga e tem um terno olhar.
Não sei porque razão, não quer brincar.
As vezes é um tanto desastrada
Mas muito meiga e tem um terno olhar.
Resiste entrar em casa. Tem receio
De não sei quê. Seu meigo olhar é cheio
De vida e paz, quiçá, muita alegria.
De não sei quê. Seu meigo olhar é cheio
De vida e paz, quiçá, muita alegria.
Se a chamo, ela rebola-se, pacata,
Abana o rabo, estende a sua pata
E fica ali na minha companhia...
Abana o rabo, estende a sua pata
E fica ali na minha companhia...
José Sepúlveda
Queremos festinhas...
Eu sou o Tomy---
Gosto tanto de mimo!
Ora , não me ligas...
Assim, gosto!
Minha Dona caçou-me...
Toma lá um beijinho...