quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Terras de Dine


Lá em Dine, Trás-os-Montes,
Terra de rara beleza,
Desci rios, subi montes,
Partilhei co’a natureza

Nas árvores os passarinhos
Saltitam de galho em galho
Alimentando os filhinhos…
Deu-lhes Deus esse trabalho

E nos campos, animais
Vão pastando de mansinho
E há imensos milheirais
Sempre ao longo do caminho

Corre o Tuela mais além
De águas frescas e claras
Nele trutas vão e vêm.
Estas são imagens raras

Um moinho já velhinho
Agora desativado
Relembra-nos com carinho
As histórias de um passado.

Já no alto da colina
Contemplo tudo ao redor
Vejo a aldeia pequenina
Branquinha - que esplendor!

Grutas! Os fornos de cal,
A Igreja pequenina
E até o Museu local,
Ai, meus sonhos de menina…

Ó terra p’ra mim querida
E origem de meu nome,
Amar-te-ei toda a vida
Até que a morte me tome.


Amy Dine


Amy Dine
Música e Vídeo: António Teixeira

https://www.youtube.com/watch?v=v13iS415JzI&noredirect=1

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Amy Dine na Revista Divulga Escritor


Na Serra

Imagem: Pintura de Amy Dine

Na serra

Vagueio solitário pela  terra,
E cedo alcanço o vale dos perdidos
Silencio... tudo é calmo lá na serra...
E sento-me a ouvir os seus gemidos
                 
A águia no seu voo estonteante
Mergulha pela névoa matutina
E com olhar fugaz e penetrante
Perscruta o alimento, peregrina

Do seu covil a loba parda grita
Em estridente uivar e a turba aflita
Porfia o seu refugio com temor

E nesta intensa luta, prova a prova,
A vida se transforma, se renova,
Ditando as suas regras com rigor!

José Sepúlveda


domingo, 26 de outubro de 2014

Parabéns, Luís


Feliz Aniversário, Luís

Já vão quarenta anos... Nem parece
Que o tempo se passou com tanta pressa
O certo, é que o fervor da nossa prece
Gerou um belo fruto bem depressa

E agora que esta vida desvanece
E o tempo que passou já não regressa
Não peças a esse tempo que regresse
Que a cada instante a vida recomeça

E pensa no alvor da tua vida;
Que possas resguardar-te na corrida
E vivas os teus dias sem assombro

E mesmo que haja pedras no caminho,
Não quero que te encontres mais sozinho
Mas sintas minha mão sobre o teu ombro

José Sepúlveda


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Ao Caír da Folha


AO CAIR DA FOLHA
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